quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A PELE QUE HABITO




Richard Ledgard (Antonio Bandeiras) é um cirurgião plástico que, após a morte da sua mulher num acidente de carro, se interessa pela criação de uma pele com a qual poderia tê-la salvo. Doze anos depois, ele consegue cultivar esta pele em laboratório, aproveitando os avanços da ciência e atravessando campos proibidos como os da transgênese com seres humanos. No entanto, este não será o único delito que o cirurgião irá cometer.




O TEMPO A FAVOR DO SEU CÉREBRO



A expectativa de vida aumentou significativamente. Há apenas um século a média nos países desenvolvidos era de 47 anos e agora está em 78; dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no mês passado mostram que em três décadas o tempo médio de vida no país aumentou 11 anos. Por conta dessa mudança, a meia-idade tem sido reconhecida como um período extremamente produtivo. E, ao contrário do que por muito tempo os cientistas (e as pessoas em geral) acreditaram, o envelhecimento não é, necessariamente, sinônimo de decadência.

De fato algumas funções, como a área da memória responsável por recordar nomes, entram em declínio. Mas, ao mesmo tempo, a habilidade de formar juízos mais exatos sobre as pessoas e situações relacionadas a finanças, por exemplo, fica mais aguçada. Com o passar do tempo, as redes neurais constroem padrões de ligação que podem ser pensados como camadas entrelaçadas de conhecimentos que nos permitem reconhecer instantaneamente as semelhanças entre situações e discernir-las provavelmente com mais precisão do que teríamos na juventude.

Descobertas recentes mostram que o cérebro da meia-idade, em vez de desistir e ceder, adapta-se. À medida que envelhecemos, ele se torna mais ativo e áreas maiores são alocadas para solucionar problemas. Nesse momento, as pessoas que mais exercitam as aptidões cognitivas levam vantagem: são elas que melhor conseguem “reaprender” a usar suas habilidades. Em alguns casos, como constataram pesquisadores da Universidade Duke, as pessoas maduras começam a usar de forma mais frequente os dois hemisférios cerebrais, em vez de “privilegiar” um deles – um recurso chamado bilateralização. Especialmente aqueles que recrutam a força do poderoso córtex cerebral frontal desenvolvem o que os cientistas chamam de “reserva cognitiva”, uma proteção contra os efeitos do envelhecimento.

Esse recurso fornece os mais velhos, por exemplo, a chegar mais depressa ao ponto central de uma discussão do que os jovens, ou seja: captar a essência, avaliar a situação, sem agir de maneira precipitada. Essa reserva cerebral também pode afastar os primeiros sintomas externos de doenças como Alzheimer. E há fortes indícios de que algo simples como a educação – ou o trabalho – seria a chave para construir essa proteção cerebral para a vida inteira

Embora certamente tenha seus riscos aumentados com a velhice, a demência é uma doença específica. Se mantivermos um caminho normal de envelhecimento, sem grandes enfermidades, nosso cérebro poderá permanecer em condições relativamente boas. Agora que a ciência sabe que não perdemos milhões dessas células ao envelhecer, de repente parece plausível que, se olharmos com bastante atenção, descubramos maneiras mais fáceis de manter nossos neurônios em boa forma.


O QUE A PAIXÃO FAZ COM O NOSSO CORPO



Que o emocional age no nosso físico a gente já sabe.
Pela ciência, já podemos afirmar que:
  • A mágoa reduz o calibre dos vasos sanguíneos e eleva a pressão arterial.
  • A raiva aumenta a produção de interleucina 6 e proteína C reativa, substâncias inflamatórias relacionadas à arteriosclerose.
  • A ansiedade e a depressão aumentam em 40% os riscos de um evento cardíaco como um infarto.
Mas não são apenas coisas ruins que as emoções trazem! Na verdade, uma indicação médica muito interessante para viver muito e viver bem é a seguinte: sonhar, rir, cultivar amigos e ter bons sentimentos.

Outro sinal dessa ligação entre o físico e o emocional ocorre quando estamos apaixonados. O coração acelera, as mãos ficam suadas, vem o frio na barriga, bate a euforia e uma sensação de bem-estar.

De acordo com especialistas, a química cerebral provocada pela paixão é semelhante ao vício da cocaína. Forte, não é? O que ocorre é uma inundação de hormônios e substâncias, como a adrenalina, a oxitocina (chamada de hormônio do amor), a dopamina (gera prazer) e também as endorfinas (gera bem-estar).

Abaixo, um vídeo disponibilizado pelo programa “Mulheres”, da TV Gazeta,  tem a explicação da fisiologista Cibele Fabichak para todos os sintomas que a paixão causa no nosso corpo.

    O EFEITO DO QUE FALAMOS



    Gostamos de receber elogios. Sentimos-nos valorizados, aumenta a autoestima, talvez até mude o seu humor pelo resto do dia. Mas por que uma simples palavra faz tanta diferença?

    “O conteúdo de uma linguagem, aliado ao seu ritmo e entonação, ativa áreas do cérebro como o córtex pré-frontal, responsável pela cognição e pela memória, e o sistema límbico no hipotálamo, onde se processam os sentimentos’’ diz o psiquiatra Vladimir Bernik, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

    Colocando em palavras simples, o psiquiatra quis dizer que o que falamos e o jeito como falamos mexe com o cérebro e desencadeia certos sentimentos no ouvinte. Ou seja, as palavras têm o poder de estimular os sentimentos. O que você fala pode deixar alguém feliz, depressivo, esperançoso, desmotivado e por aí vai.

    “De acordo como é empregada, a palavra pode promover tanto uma ação terapêutica como desencadear sentimentos de angústia e a depressão”, complementa o especialista em medicina comportamental Ricardo Monezi, da Universidade Federal de São Paulo.

    Um exemplo de como as palavras são usadas em terapias pode ser visto na campanha ”Doe uma palavra”, já citada pelo Blog da Saúde. Voluntários escreviam palavras positivas, de amor e esperança que eram transmitidas a pacientes com câncer para transformar o modo como eles enfrentavam a doença. Para entender mais da campanha e conferir os resultados, veja o vídeo abaixo, ou leia a matéria clicando aqui.

    Sabemos que as palavras nos afetam ao escutarmos música. Às vezes começa a tocar aquele ritmo conhecido, você presta atenção na letra, lembra-se de um momento, as emoções vêm com tudo, bate a nostalgia… E por quê? “Quando as palavras são associadas a um ritmo, a uma melodia, elas atravessam o córtex cerebral e ativam diretamente o sistema límbico, onde moram as emoções”, justifica Ricardo Monezi.

    Tudo é uma questão de como lidamos com aquilo que escutamos. Por isso, é importante aprender como escutar para não sofrermos os efeitos negativos das palavras. “O ideal é filtrar somente as informações que acrescentem algo positivo, sejam críticas, elogios ou conselhos, e abstrair conteúdos pejorativos, preconceituosos ou maliciosos”, diz Monezi.

    Agora que você já sabe o efeito que as palavras têm e também já aprendeu a se blindar dos efeitos negativos, use o poder da palavra para fazer o dia de alguém melhor.

    PARA AS CRIANÇAS É IMPORTANTE TER A QUEM ODIAR


    O programa "Fale Comigo" desta semana fala sobre o papel do pai na criação de um filho.
    A sociedade vem colocando em declínio a ideia do pai como aquele sujeito violento e amedrontador. A função de provedor não é mais suficiente e o pai detentor de todo o poder familiar já não existe.
    No áudio abaixo, explico que outra função fundamental do pai: colocar limites nos filhos e aceitar seus eventuais sentimentos hostis, pois para o desenvolvimento infantil é importante ter a quem odiar e a quem amar.


    Querem saber mais? Ouçam o podcast na Rádio Folha:




    Por Luciana Saddi 

    NEUROLOGISTAS EXPLICAM PRÓS E CONTRAS DA LEITURA DINÂMICA



    "Fiz curso de leitura dinâmica e li 'Guerra e Paz' em 20 minutos. É sobre a Rússia."

    Descontando certo exagero da frase acima, atribuída ao cineasta Woody Allen, os professores de leitura dinâmica afirmam que, com treinamento, é possível ler de cinco a oito vezes mais rápido, sem prejuízo à compreensão e até com melhor assimilação do conteúdo.

    Um leitor comum lê, em média, 150 palavras por minuto e compreende 60%. O leitor dinâmico de nível avançado consegue ler, em média, 800 palavras por minuto, assimilando 90% do texto, afirmam os adeptos da técnica.

    O webdesigner Janilson Mendes, 26, procurou um curso há quatro anos para melhorar o rendimento na faculdade de engenharia elétrica.

    Hoje, com a velocidade de 800 a 900 palavras por minuto, Janilson tomou gosto pela coisa: costuma ler uma obra diferente por semana. Antes, demorava quase um mês para terminar um livro.

    O bacharel em filosofia Alcides Schotten, professor de leitura dinâmica há 26 anos, diz que o aumento da velocidade é consequência de uma mudança na forma de ler.

    Na escola, aprendemos a ler pronunciando as palavras mentalmente, sílaba por sílaba. Mas a mente consegue captar o significado de uma palavra muito mais rápido do que o tempo necessário para pronunciá-la.

    A principal técnica de leitura dinâmica ensina o leitor a parar de pronunciar enquanto lê. Assim, a palavra passa a ser reconhecida por sua forma, como se fosse um desenho, e seu conteúdo é assimilado diretamente.

    "A mudança da leitura silábica para a dinâmica é não prestar atenção nas sílabas nem nas palavras isoladamente, mas enxergar as palavras na frase", diz Schotten.

    Outra técnica é o aumento do foco do campo visual: enxergar mais de uma palavra ao mesmo tempo, para assimilar o conteúdo de blocos de palavras.

    Uma terceira técnica é reduzir a quantidade de pontos de fixação, ou paradas, em cada linha de texto. Durante a leitura, os olhos fazem várias paradas, tão rápidas que é quase impossível perceber. Quanto mais elas ocorrem, mais tempo se leva para terminar o texto.

    ACIMA DA MÉDIA
    Schotten diz que a velocidade varia conforme o grau de afinidade do leitor com o tema, mas sempre será muito acima da média de 150 palavras por minuto.

    E a compreensão, como pode aumentar com uma leitura mais rápida?

    "Quando se lê devagar, como a mente é muito ágil, ela se dispersa. Quando se começa a ler dinamicamente, o leitor recebe muito mais informações em um espaço menor de tempo, a mente está ocupada, tem menos tempo para se distrair", diz Schotten.

    ATÉ CERTO PONTO
    Neurocientistas concordam que é possível ler mais rápido e compreender, até certo ponto, o conteúdo do texto, mas discordam sobre o aumento da capacidade de compreensão.

    A neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Valéria Santoro Bahia diz que o método pode ser útil em alguns casos, mas alerta para o fato de que o leitor tem apenas uma visão geral do assunto e provavelmente não vai conseguir memorizar tão bem. Para ela, aplicar a técnica como método de estudo é um erro.

    "O conhecimento fica falho. Para quem está estudando ou aprimorando a profissão, é um método que não deveria ser usado."

    Para a neurocientista Aniela França, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a vocalização mental que a técnica tenta eliminar é o que ajuda a aumentar a concentração e a entender melhor o conteúdo. "A voz mental é usada até para organizar as ideias no pensamento."

    Fonte: Folha.com

    BULLYING NA INTERNET É PROBLEMA GLOBAL, MOSTRA PESQUISA



    Mais de 10% dos pais ao redor do mundo afirmaram que seus filhos sofreram bullying na internet e quase um quarto conhece um jovem que já foi vítima das intimidações na web, segundo uma pesquisa da Ipsos.

    Mais de três quartos das pessoas questionadas na pesquisa global consideraram o ciberbullying diferente de outros tipos de perseguição e disseram que ele merece atenção especial e esforços de pais e de escolas.
    "Os dados mostram claramente um apetite entre pessoas ao redor do mundo por uma resposta direcionada ao ciberbullying", disse Keren Gottfried, da Ipsos, que conduziu a pesquisa.

    Ela acrescentou, contudo, que depende dos educadores agir de acordo com essa demanda.
    A pesquisa on-line, que englobou mais de 18 mil adultos em 24 países, dos quais 6.500 são pais, mostrou que o veículo mais utilizado para o ciberbullying são sites de redes sociais como o Facebook, citado por 60% das pessoas.


    Aparelhos móveis e salas de bate-papo ficaram em segundo e terceiro lugares da pesquisa, sendo que cada um deles foi citado por 40% das pessoas.


    Embora a pesquisa tenha mostrado que a conscientização sobre o ciberbullying é relativamente alta, com dois terços das pessoas afirmando que ouviram, leram ou viram informações sobre o fenômeno, ela mostrou que há muitas diferenças culturais e geográficas a respeito do assunto.


    Na Indonésia, 91% dos entrevistados disseram conhecer o ciberbullying. Na Austrália, o número foi de 87%, e Polônia e Suécia ficaram a seguir. Mas somente 29% das pessoas ouvidas na Arábia Saudita e 35% dos entrevistados na Rússia haviam ouvido sobre o ciberbullying.


    Nos Estados Unidos, onde divulgou-se amplamente casos de ciberbullying ligados a suicídios de adolescentes, o número foi de 82%.


    Fonte: Folha.com

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    Fonte: CFP