quarta-feira, 31 de agosto de 2011

SUBSTÂNCIAS DA MACONHA PODEM AMENIZAR SINTOMAS DO CÂNCER, FOBIA SOCIAL E AIDS



Os efeitos psicoativos da Cannabis sativa são conhecidos há milênios – na China de 2700 a.C, por exemplo, a erva era cultivada e prescrita como tranquilizante. Entretanto, seu principal componente químico, o delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC), foi descoberto há pouco mais de uma década. Cientistas israelenses observaram que essa substância interagia com receptores localizados em áreas do cérebro associadas a processos básicos de sobrevivência, como regulação do apetite e controle de movimentos. Pesquisas que acompanham a ação e os efeitos dos componentes químicos da maconha, os canabinoides, mostram que essas substâncias têm potencial para atenuar a percepção de dor em pacientes com HIV e câncer e para tratar sintomas de fobia social.

Estudos do Center for Medicinal Cannabis Research (CMCR) da Universidade da Califórnia apontam que o THC age significativamente sobre a percepção da dor, revelando-se útil para o tratamento das reações adversas da quimioterapia em pacientes com câncer, como náusea – o que pode ser explicado pela presença de receptores canabinoides no tronco encefálico, envolvido no reflexo do vômito. A substância também parece agir sobre as dores da neuropatia periférica – perda da sensação de toque ou mesmo sensibilidade excessiva da pele – em pessoas com HIV. Os efeitos foram verificados em pacientes que inalaram a erva.

Até agora foram identificados, entre os quase 400 componentes químicos da maconha, cerca de 80 fitocanabinoides, entre eles o THC e o canabidiol (CBD), os mais estudados. Em estudo publicado este ano, os psiquiatras Antônio Zuardi e José Alexandre Crippa, da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão de Preto, testaram o potencial do canabidiol na atenuação da ansiedade em pessoas com fobia social. Os pesquisadores observaram, por meio de monitoramento cerebral, que, após ingerirem uma única cápsula com a substância, os voluntários apresentaram menor nível de ansiedade ao falar por alguns minutos diante de uma câmera.

“O cérebro reage à Cannabis porque produz e libera naturalmente substâncias equivalentes às encontradas na planta. De forma simplificada, produzimos uma espécie de 'maconha interna'– os endocanabinoides”, explica o neurobiólogo Sidarta Ribeiro, diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O sistema endocanabinoide responde a substâncias sintetizadas pelo próprio organismo e àquelas presentes na maconha. A diferença está na maior especificidade – em que partes do cérebro e em que circunstâncias os canabinoides endógenos agem – e nas quantidades liberadas, mais reduzidas em comparação com a erva.

Cientistas acreditam que propriedades da maconha podem ajudar a entender mecanismos da dor, da memória e de doenças degenerativas. A edição especial de aniversário de Mente e Cérebro, n0 224, traz estudos significativos e entrevistas com alguns dos pesquisadores brasileiros e estrangeiros mais atuantes no estudo do potencial terapêutico da Cannabis.

PL DAS 30 HORAS: MAIS UMA VITÓRIA



A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou nesta quarta- feira, 31 de agosto, o projeto de lei PLC nº 150, que determina a jornada de trabalho de 30 horas semanais para os profissionais de Psicologia. O texto, originalmente de autoria do Deputado Felipe Bornie, continha a emenda substitutiva apresentada pela senadora Marta Suplicy, que além de determinar as 30 horas, estabelece que a eventual redução de jornada não deverá acarretar redução da remuneração.

O próximo passo é a análise do projeto de lei pelo plenário da Câmara dos Deputados e, caso seja aprovado, seguirá para a sanção presidencial. A conselheira do CFP, Monalisa Barros, comenta a decisão “É uma conquista de isonomia. Mais do que um novo direito, é garantia de equidade com os outros profissionais que trabalham 30 horas”. De acordo com Barros, por conta das características da profissão, a redução na jornada de trabalho pode significar melhorias na qualidade dos serviços prestados.
O parecer da senadora foi feito após audiência pública realizada no dia 11 de agosto no Senado Federal, onde as entidades da Psicologia puderam expor a importância da fixação de uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Veja aqui a matéria sobre a audiência.
Fonte: CFP

domingo, 28 de agosto de 2011

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO SEXUALIDADE, SEXO E AFETIVIDADE (TRABALHANDO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES)



Objetivo: Ofertar atividades de aprendizado nesta área, em especial para quem trabalha, ou pretende trabalhar diretamente ou indiretamente com crianças e adolescentes. O material entregue abordará vários temas:como mediar a temática em grupo, Legislação vigente, doenças e curiosidades, sugestões de dinâmicas de grupo de filmes e bibliografias. 

Público Alvo: Profissionais ou estudantes das seguintes áreas: Psicologia, Pedagogia,Coordenadores Pedagógicos, Serviço Social, Professores, Educadores Sociais, Profissionais que mediam grupos ou Profissionais que lidam supervisionando estagiários em algumas dessas áreas.

Início: 03/09/2011  (SÁBADO)       Horário: DE 13 AS 15 HORAS

Carga horária: 10h00 divididas em 5 encontro (1 vez por semana )

Facilitadora:
Patrícia Cruz – Psicóloga Clínica CRP – 02/14456
Investimento : R$ 150,00
(incluindo material de apoio e certificado)

Inscrições, informações e Local: Estão abertas as inscrições Email: para inscrição: patricia.psicologia1@hotmail.com/ patriciamariadacruz@hotmail.com
 ou pelos fones abaixo
Fone:  8884 7640
End: Av. Conde da Boa Vista nº 514 Sl. 803 Ed. Pasteur (ao lado da C&A)

Local de trabalho: Movimento Pró Criança (ONG)
                             Consultório

ACOLHA O COLABORADOR COM CÂNCER


Receber o diagnóstico de um câncer abala tanto a estrutura física e emocional do paciente quanto a sua relação com o ambiente de trabalho.
Focada neste tema, a psiquiatra e diretora do Núcleo de Psico Oncologia do Hospital A.C.Camargo, Maria Teresa Lourenço, ministrou a palestra “Como acolher o colaborador com câncer”, durante o CONARH 2011. Procurando orientar gestores sobre como oferecer suporte ao colaborador após o diagnóstico da doença, durante o tratamento e na sua retomada à rotina profissional.
Por diversas vezes a médica falou para as pessoas se conscientizarem de que o câncer está no outro, não nelas. E o outro é sempre diferente de nós mesmos. Portanto, a maneira com que ele enfrentará a doença será igualmente distinta.
Alguns necessitam apenas serem ouvidos, já outros não suportam nem tocar no assunto, agem como se nada estivesse acontecendo.
Têm colaboradores que precisarão do trabalho e de manter, de certa forma, a rotina para vencerem a luta contra o câncer. Enquanto outros colocarão a culpa de ter tido a doença no emprego.
Assim sendo, quando temos algum colega na empresa, ou pessoa próxima, com o problema, temos que observar e tentar compreender como aquele indivíduo, que é único, está lidando com a situação, e como podemos dar suporte e ajudá-lo nesse combate.
Ou seja, se ele gosta de falar do assunto, ouça. Se ele gosta de receber visitas de outros colaboradores, programe, sempre que possível, com os outros colegas de trabalho visitas em grupo.
A diretora do Núcleo de Psico Oncologia alertou que o câncer hoje é considerado como uma doença crônica e com os avanços da medicina em relação a outras doenças, por conta do aumento da estimativa de vida, esta será uma doença cada vez mais comum entre os nossos círculos sociais.
Então temos que tirar aquele estigma, e associação, de que ser diagnosticado com câncer é algo irreparável, pois os estudos e os tratamentos estão evoluindo a todo o tempo. E, sim, é possível ter qualidade de vida estando em tratamento.
Confira abaixo a entrevista que o Blog da Saúde fez com a médica:

sábado, 27 de agosto de 2011

ATIVIDADES EDUCATIVAS MARCAM O DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE ESCLEROSE MÚLTIPLA



Palestras, distribuição de informativos, caminhadas e encontros com especialistas marcarão as ações do Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM), lembrado no próximo dia 30 de agosto.

A data contará com participação de associações e entidades, em várias cidades do País, que esclarecerão sobre a doença – diagnóstico, direitos dos pacientes e consequências.

Há ações que serão apoiadas pela Federação Brasileira de Associações Civis de Portadores de Esclerose Múltipla (Febrapem) e pela Merck Serono – Divisão farmacêutica da Merck – e outras que serão abraçadas pela Academia Brasileira de Neurologia, com o apoio da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla e patrocínio da Bayer e Novartis.

Todas as atividades chamam a atenção da população para os sintomas que podem caracterizar a doença, como dormência, perda de visão, visão dupla, falta de equilíbrio e fraqueza.

“O Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla é uma grande oportunidade de colocar em evidência informações sobre uma patologia que, embora atinja cerca de 30 mil pessoas no Brasil, ainda é pouco conhecida”, explica o presidente da Febrapem, Wilson Gomiero. 

Ele acrescenta que o diagnóstico precoce é a melhor alternativa para que o paciente tenha qualidade de vida e contenha a progressão da doença. Se o paciente descobre logo que tem a enfermidade e se submete a uma terapêutica adequada, é possível reduzir a evolução da doença em mais de 30%. E o tratamento correto, na fase inicial do problema, diminui o risco de lesões no cérebro.

Instituído em 2006, o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla foi criado, segundo Gomiero, com intuito de alertar o público leigo sobre a patologia, a fim de possibilitar que os diagnósticos sejam identificados mais precocemente, o que permite a adesão ao tratamento adequado.

“Destacar tópicos importantes sobre a esclerose múltipla também é importante para quebrar o estigma de que se trata de uma doença ligada à demência ou à invalidez”, conclui Gomiero. (Clique aqui e leia mais sobre esse assunto)

Relembre: O Casa Saudável já entrevistou a atriz Claudia Rodrigues, que convive com esclerose múltipla.

Clique aqui e leia a matéria.

Para saber mais: Acesse os sites www.diadaesclerosemultipla.com.br e www.abneuro.org.br.

SEPAROU? COMO LIDAR COM OS SENTIMENTOS DE PERDA




Quando o sentimento de paixão se aproxima de uma relação conjugal, há a sensação de que este relacionamento será eterno. Criam-se sonhos, projetos de vida, construção de uma família e planos profissionais conjuntos. Tudo isso com o respaldo de que nada poderá ameaçar tanto desejo de amar.

Com o passar do tempo e com a evolução de uma relação saudável - que poderá desmembrar em uma relação de amor ou em uma separação - essa sensação de célula única vai se desmembrando e novamente as pessoas envolvidas tornam-se únicas. Nessa separação não se distancia apenas da pessoa que estava com você, mas também de todos os sonhos e expectativas criados a partir do nascimento dessa relação.
Perdem-se planos, projetos de vida em comum e por mais imaginários e irreais que pareçam, são construções que foram estabelecidas dentro de cada um. A possibilidade de se ter construído o futuro, se destrói.

Toda a construção da relação afetiva e a perda da mesma é caracterizada como uma morte para o nosso psiquismo. Como toda importante perda, exige-se de nosso psiquismo um período de luto. É um período doloroso, acompanhado por uma série de diferentes sentimentos como: amor, raiva, incredibilidade, depressão... Isso evolui de acordo com o mundo interno de cada um, junto com a importância com que aquela relação aconteceu. É preciso, cada um no seu tempo, passar por todas as fases que esse rompimento deixou até que se possa reencontrar a energia vital.

Qual é a melhor maneira de se recuperar de um processo de separação?
Para que o processo de recuperação aconteça, é preciso que a pessoa sinta e reflita sobre o que perdeu. Perceba o que foi que depositou naquele envolvimento, o quanto era uma relação que sustentava todos os desejos e, por último, quais foram as conquistas pessoais que surgiram com essa vivência. Por mais dolorido que seja, vale a pena em um momento mais adiante, fazer um mergulho mais intenso que permita a cada um se conhecer melhor e descobrir qual foi seu crescimento com tudo isso.

Com o passar do tempo é importante ver que nem a sua vida, nem a capacidade de amar de novo foram derrubadas pelos desencontros, mas sim acrescidas ao amadurecimento como uma grande contribuição de um autoconhecimento humano. Carlos Drummond dizia: nós somos o amor. Portanto, a única maneira que nos possibilita de não viver uma perda é não se dar a oportunidade de amar. Será que vale a pena?

Marisa Micheloti é psicóloga e educadora sexual

Fonte:  UOL


O NOVO PAI - ENTREVISTA COM JORGE FORBES


Jorge Forbes fala sobre o novo pai na BAND NEWS FM - em entrevista para Inês de Castro no programa "Isso é coisa da sua cabeça".

Para acessar a entrevista, clique aqui.

Fonte: www.jorgeforbes.com.br

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO PROFISSIONAL AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NA PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS


Estão abertas a partir de amanhã, dia 27 de agosto, as inscrições para o Prêmio Profissional Avaliação Psicológica na Perspectiva dos Direitos Humanos.

O prêmio tem como objetivo estimular profissionais de Psicologia a elaborar produções científicas que abordem as interfaces entre os preceitos da avaliação psicológica e os direitos humanos e que gerem reflexões sobre a avaliação psicológica que se realiza e que se deseja no século XXI.

Os trabalhos podem ser inscritos nas categorias individual ou em equipes de no máximo 4 autores.

As premiações vão de R$ 5 mil a R$ 3 mil, mais certificado de premiação e divulgação dos textos nos meios de comunicação do Sistema Conselhos de Psicologia.

Inscrições: de 27/08/2011 a 27/10/2011.

Acesse:
http://anotematico.cfp.org.br/2011/inscricao/

Regulamento do prêmio.

Resolução.


Fonte: CFP

ASSISTA AQUI! VÍDEO DO DEBATE ON LINE SOBRE MULHERES E PSICOLOGIA



Assista aqui o vídeo do debate on line realizado dia 23 de agosto de 2011 sobre a atuação das mulheres na profissão. Com o nome Psicologia: profissão de muitas e diferentes mulheres, o debate teve a participação da secretária de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, Anhamona Silva de Brito e da psicóloga e militante feminista integrante do Fórum de Mulheres de Pernambuco, Suely de Oliveira. A coordenação do debate foi feita pela conselheira do CFP Marilda Castelar.


Veja notícia sobre o debate e fotografias: 


Fonte: CFP

27 DE AGOSTO: PARABÉNS PSICÓLOGA, PARABÉNS PSICÓLOGO


O Conselho Federal de Psicologia parabeniza a todas e todos pelo Dia da Psicóloga e do Psicólogo.

Em 2011, o CFP celebra o 27 de agosto, Dia da psicóloga e do psicólogo, tendo como mote a campanha Psicologia: profissão de muitas e diferentes mulheres. O tema vem sendo tratado em campanha ao longo de todo o ano e valoriza a presença das mulheres na profissão, já que as psicólogas são cerca de 89% da categoria.

E para comemorar o Dia 27, foi preparada uma série de vídeos que buscam refletir não só sobre o  papel da psicologia na cidadania plena das mulheres, mas também colocar em foco algumas questões que têm repercussão direta na vida das mulheres e nos processos democráticos. Assista a seguir:

Contribuição das mulheres para a profissão
http://www.youtube.com/watch?v=xMN3HwWvl9Q.

Mulheres em espaços de poder.
http://www.youtube.com/watch?v=EXLNUFTYU9Q

Mídia, mulheres, Psicologia.
http://www.youtube.com/watch?v=XBPQruIp7Gw


Homens falam sobre mulheres e Psicologiahttp://www.youtube.com/watch?v=vQaZCmBzI3g

 
Fonte: CFP

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PESQUISA REVELA COMO O CÉREBRO ORGANIZA AS MEMÓRIAS EM BLOCOS


A ciência deu mais um passo rumo à compreensão dos mistérios da memória.  Já se sabia que o processo de formação da memória depende muito do trabalho de uma região do cérebro chamada hipocampo. Mas ainda faltava descobrir mais sobre o jeito como você se lembra de eventos não-contínuos. Por exemplo: pense nas aulas que você teve com um determinado professor no colégio. É provável que você tenha assistido a outras aulas com vários outros professores durante este tempo, e feito muitas atividades não relacionadas à escola. O que a sua memória fez foi reunir todas as suas experiências com o tal professor em um bloco só. Mas como o cérebro organiza eventos como essas aulas do colégio – fatos que fazem parte da mesma experiência, mas são separados por intervalos de tempo?

Foi isso que Howard Eichenbaum, do Centro de Memória e Cérebro da Universidade de Boston, quis descobrir. Ele coordenou um estudo para investigar como os neurônios do hipocampo fazem a organização temporal de experiências longas e, mais especificamente, como eles conseguem diminuir as distâncias entre os eventos que não são contínuos.

Para a pesquisa, ratos tiveram que distinguir sequências de dois eventos que foram separados por um intervalo de tempo. A tarefa exigiu que eles lembrassem o evento inicial, a fim de responder adequadamente ao segundo e receber uma recompensa. Enquanto isso, a atividade do hipocampo dos bichos foi analisada para ver como os neurônios dessa região decodificavam os eventos dessa sequência de tarefas.

Os ratos foram ensinados a associar um objeto com um odor: uma bola com orégano, por exemplo, e um cubo com canela. Em seguida, eles foram apresentados a um dos objetos e depois entravam em uma câmara por 10 segundos. Após os 10 segundos, uma repartição se abriu levando a um vaso cheio de areia perfumada. Se o cheiro correspondesse ao objeto visto anteriormente, os ratos deviam cavar na areia. Se o odor e objeto não combinavam, não deveriam fazer nada. Quando acertavam nisso, eram recompensados depois.

Os pesquisadores observaram que certas células se ativaram durante a lacuna de atividade entre um evento e outro e suspeitaram que o hipocampo estava, nesse período, codificando a passagem do tempo – construindo uma ponte entre as duas fases do teste.

Quando os pesquisadores alongaram o tempo de espera entre uma e outra, apesar de alguns neurônios continuarem disparando nos mesmos períodos, outros alteraram a sua atividade como se fossem recalibrar para se ajustar ao tempo de duração novo. O desempenho dos ratos não sofreu com o intervalo extra.

“Cada célula proveu, por si só, um ‘instantâneo’ detalhado da experiência, e apenas em momentos específicos. Mas juntas, a atividade de todas as células preencheram a lacuna”, disse Christopher MacDonald, o coautor do estudo.

Essas células, que foram chamadas apropriadamente de “time cells”, ou “células temporais”, têm muito em comum com as já conhecidas “células de lugar”, neurônios que se ativam quando os animais estão em locais específicos no espaço. As células do tempo são capazes de se adaptar, ou “retemporizar”, quando a duração do período de atraso é alterada.

Quando parte dos neurônios mantêm seu padrão de disparo, o hipocampo permite que o animal mantenha a sua memória das condições iniciais, enquanto as células que alteraram a sua atividade estão se adaptando à nova realidade. É assim que as células de lugar se comportam, indicando que aprender um novo layout espacial não significa que você se esqueça do velho.

Além de descobrir que, no hipocampo, o tempo é representado tão fortemente como o espaço, o estudo também mostra como podemos manter a nossa memória de eventos diferentes e, ao mesmo tempo, estar ciente do tempo que passa em segundo plano.
A pesquisa está publicada na edição de 25 de agosto da revista Neuron.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

OS FREIOS NEURAIS


O que te impede de apertar o botão “enviar” após escrever um e-mail criticando seu chefe? Segundo cientistas da Universidade de Califórnia, em San Diego, são três regiões distintas do cérebro conectadas por “cabos hiperdiretos”.

Os pesquisadores pediram aos voluntários para planejar uma ação, ouvir um sinal que significava que deveriam fazer uma pausa e, em seguida, decidir se seguiam em frente ou desistiam.

O imageamento do cérebro revelou o aparecimento de uma “rede de freio neural” em alguns milissegundos, o suficiente para fazer as pessoas tomarem a decisão. O córtex parietal inferior envia o sinal para o núcleo subtalâmico, no cérebro intermediário, que bloqueia o movimento motor; uma terceira região, a área pré-suplementar, inicia o plano de interromper ou continuar a ação. Não há nenhuma sinapse entre as áreas, o que possibilita uma comunicação direta.

Os estudiosos acreditam que entender esse mecanismo poderá ajudar pacientes com distúrbios motores, como os com Parkinson, cujo cérebro às vezes parece ficar paralisado.

EXEMPLO FRANCÊS PAUTA RODA DE CONVERSA SOBRE ESCUTA DE CRIANÇAS


A forma como a Justiça realiza a escuta de crianças no Brasil é assunto bastante discutido pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ). Na última terça-feira, a psicóloga Marlene Iuksch, brasileira radicada na França há 25 anos, esteve na sede do CRP para contar um pouco sobre sua experiência em Paris, onde trabalha em casos envolvendo escuta de crianças vítimas de abusos sexuais. Marlene atua na Service Social de l’Enfance - Action Educative en Milieu Ouvert, instituição conveniada ao Tribunal da Infância e da Juventude da capital francesa.
Em sua apresentação, Marlene explicou que o contexto francês é de extrema liberação sexual. “Nada é repreensível entre dois adultos. A criança é o único tabu que não pode ou não deve ser violada. Mas como vamos preservar a criança dessa liberação?”, questionou. Segundo a psicóloga, a conjuntura de liberalismo sexual existente na França só foi modificada efetivamente a partir de 1993, quando foi criada uma lei de repressão à violência sexual.

No país europeu, o processo de investigação sobre denúncias envolvendo abusos a crianças corre diferente do que acontece no Brasil. O recolhimento do depoimento é feito por uma Brigada de Proteção de Menores. Essa equipe é formada por 87 policiais treinados para colher depoimento de crianças e somente eles podem realizar a tarefa. Nesse contexto, o psicólogo não atua nem na inquirição da criança, nem na produção de provas – ideia proposta na Resolução 10/2010 do Conselho Federal de Psicologia (CFP). A entrevista é gravada e um DVD fica com a Brigada e outro anexado ao processo. A assistente social, mãe ou o pai podem presenciar a coleta do depoimento,mas não atuam nele.

Marlene destacou a importância de ouvir o que a criança tem a dizer, mas com cautela. “Temos que considerar que a criança, por ser criança, mente. Por outro lado, também precisamos considerar que, pelas mesmas razões, ela não mente jamais. É complicado”, citou.

A psicóloga também falou sobre o tratamento às crianças vítimas. “A gente acha que a criança abusada precisa de terapia. Eu tenho a impressão que não necessariamente”. Para Marlene, a vontade da criança tem que ser levada em consideração. “Não podemos fazer disso um ‘cavalo de batalha’”.

A defensora pública da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Eufrásia Souza, que participou da Roda, destacou suas principais observações. “Achei interessante que o serviço de proteção à criança é um serviço não vinculado ao Judiciário e, além disso, o fato de o processo ser conduzido por uma Brigada especial. Talvez seja um parâmetro para trabalhamos com a polícia e aplicar aqui”, concluiu.

Fonte: CRP-RJ

A GERAÇÃO Y NUNCA EXISTIU


A GfK, empresa especializada em pesquisas de mercado em âmbito mundial, desenvolveu um estudo envolvendo 29 países para analisar a satisfação dos jovens no mercado de trabalho. Entre os dados obtidos, um item chama a atenção: 39% dos entrevistados estão infelizes com o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No Brasil, o descontentamento com a qualidade de vida é ainda mais impressionante: 59% dos jovens brasileiros têm “frequentemente” ou “quase sempre” esse sentimento.

Outro ponto surpreendente do estudo global é que 37% dos pesquisados alegaram que foram “forçados” a
aceitar o trabalho no qual estão por causa da economia do seu país. Já entre os brasileiros, esse índice é mais baixo (27%) por conta do aquecimento econômico. A tristeza fica para as corporações. Apesar das boas perspectivas de mercado, 69% das empresas, participantes de um estudo realizado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em abril deste ano, afirmaram que têm muita dificuldade em contratar mão-de-obra qualificada. Para agravar, até 2015, o país precisará de 8 milhões de novos empregos formais - 1,9 milhão ainda em 2011.

A solução encontrada pelas empresas nacionais para atenuar esse “apagão" de mão-de-obra tem sido contratar pessoas cada vez mais jovens. A tal geração Y – segundo os teóricos, pessoas intolerantes, impacientes e ambiciosas, que não param nos empregos e ficam desmotivados com muita facilidade. Neste contexto, acredito que essa história de geração X e Y (e agora Z) é uma simplificação que tem sido utilizada como um álibi para explicar as dificuldades em se reter pessoas. Na Espanha, por exemplo, como o desemprego entre os 18 e 24 anos é de quase 50% (no Brasil não chega a 15%) a rotatividade é baixíssima e os jovens que conseguem um emprego fazem o máximo para mantê-lo. Será que não há geração Y lá e em outros países com alto desemprego?

A resposta é que o contexto muda, e as pessoas simplesmente se adaptam conforme o novo ambiente. Ou seja, sempre houve - há 30 ou 50 anos - indivíduos impacientes e ambiciosos, como também os tranquilos e estáveis. Só que as regras eram outras, pois se cobravam resultados no longo prazo e, mesmo os agitados, se conformavam em ter um ou dois empregos durante a vida.

Hoje a realidade é outra. Se uma empresa no Brasil contrata alguém com um bom currículo, mas impaciente, ambicioso e competente, e não dá oportunidades claras de crescimento, o que ocorre? Esse profissional vai procurar outro emprego em pouco tempo! Seria um milagre se ele ficasse alguns anos esperando ser notado, num mercado com desemprego baixíssimo e com enorme falta de mão-de-obra qualificada. Não cuidou bem, “eles se mandam”, e aí aparece a clássica explicação: 'é que ele é da geração Y'.

Os funcionários de sua empresa não são x, y, z ou qualquer outra classificação, mas pessoas mais ou menos resilientes; mais ou menos agressivas; mais ou menos ambiciosas; e
isso está ligado tanto com a personalidade (que mudará pouco) quanto com a atividade econômica (que continuará mudando muito). Se houver uma crise grave e o desemprego crescer, a geração "Y" desaparece e o jovem, antes exigente, aceitará o emprego que aparecer, ficando por lá até a situação melhorar. Sempre foi assim e sempre será.

O problema apontado pela pesquisa reflete o despreparo que sofrem muitas empresas, que não sabem escolher profissionais com perfis comportamentais adequados para cada função. A empresa contrata errado, o contratado fica infeliz (ele também não sabe o porquê), vai para outra empresa e ciclo vicioso se repete. A solução está no desenvolvimento de uma nova visão na área de Recursos Humanos, capaz de interpretar as necessidades, a personalidade e as atitudes das pessoas, independente da idade.

Para tanto, autoconhecimento e feedback 360 graus com frequência resolvem a maioria dos problemas. Infelizmente o processo de autoconhecimento e feedback interno ainda são vistos como uma atividade chata e até como desperdício de tempo. Para quebrar este paradigma, a participação e o comprometimento do CEO com o processo é indispensável, pois o exemplo vem de cima. Ele tem que demonstrar - a começar por si, que as pessoas certas nos lugares certos é o que fazem uma empresa ter alta performance. O resto é discurso.

*por Eduardo Ferraz

*Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias.

Fonte: Você S/A


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DEBATE ON LINE CELEBRA DIA DA PSICÓLOGA E DO PSICÓLOGO DE 2011


O dia da psicóloga e do psicólogo de 2011 será comemorando pelo CFP com o debate Psicologia Brasileira: Profissão de Muitas e Diferentes Mulheres, que será transmitido via internet pelo CFP no dia 23 de agosto de 2011, a partir das 19h30.

Estão confirmadas as participações de Anhamona Silva de Brito, secretária de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, e a Suely de Oliveira, psicóloga, militante feminista, integra o Fórum de Mulheres de Pernambuco, é uma das organizadoras do livro "A Mulher Brasileira nos espaços Público e Privado". O debate será coordenado pela vice-presidente do CFP, Clara Goldman.
 
Durante o debate, serão lançados a ouvidoria do CFP, uma série de vídeos curtos sobre o tema Mulheres e a Psicologia, e os vencedores do concurso Profissional Democracia e Cidadania Plena das Mulheres receberão os prêmios.

O debate on line faz parte da campanha que busca valorizar a atuação feminina na profissão, lançada pelo CFP em março de 2011. A página da campanha na internet (http://mulher.pol.org.br/) continua recebendo fotografias e relatos do trabalho das mulheres no Brasil.
Participe!
Serviço: Debate on line
Data: 23 de agosto
Horário: 19h30
 
Fonte: CFP

'NATURE' DISCUTE DROGA QUE APAGA MEMÓRIA


Até outro dia, elas eram ficção científica: drogas capazes de apagar a memória, como no filme estrelado por Jim Carrey, "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" (2004). Mas o assunto já ganha as páginas da "Nature".

No cinema, um coração partido faz com que o personagem vivido por Carrey queira apagar a sua ex-mulher da memória.

Na realidade, com a criação de substâncias capazes de manipular até lembranças antigas no cérebro, surge um movimento em favor desses medicamentos --ao menos para casos especiais.

"Dada a conexão entre a memória e o senso de si mesmo, alguns bioeticistas argumentam que, em vez de buscar uma solução numa pílula, deveríamos fazer o trabalho difícil, de transformar más experiências em coisas boas", diz Adam Kolber, da Escola de Direito do Brooklyn, em Nova York, em seu artigo publicado na "Nature".

"Esses argumentos não são persuasivos. Algumas lembranças, como a de bombeiros que vasculham cenas de destruição em massa, podem não ter nenhuma qualidade que as redima", retruca.

Kolber argumenta que essas drogas podem ser a diferença entre uma vida saudável e um tormento eterno para quem sofre de estresse pós-traumático, por exemplo.

Um consenso quase unânime na discussão é que pesquisas nessa direção devem continuar, porque é por meio delas que os cientistas estão destravando os enigmas em torno da formação e do funcionamento das memórias.

"O propósito dos nossos experimentos era tentar entender a base molecular do armazenamento de lembranças, que antes disso era um mistério científico completo", afirma Todd Sacktor, líder do grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Nova York que, em 2009, descobriu uma droga capaz de apagar memórias específicas no cérebro de camundongos.

A defesa de Sacktor é acompanhada pelos bioeticistas. "A busca do conhecimento, se eticamente desenvolvida, deve ser estimulada", diz Volnei Garrafa, especialista em bioética da UnB (Universidade de Brasília).

"Mas a aplicação prática do conhecimento conquistado pela pesquisa deve ser controlada pelas leis, por comitês de ética e bioética, pelo Estado e pela sociedade."

Em seu artigo na "Nature", Kolber sustenta que esses mecanismos de controle já existem, e que incluir muitas barreiras ao uso desses medicamentos pode acabar sabotando seu potencial médico.

"Todas as drogas apresentam risco de uso inadequado. Uma droga desse tipo presumivelmente seria controlada e exigiria uma prescrição médica", conclui Kolber.

Fonte: Folha.com

O CUSTO INVISÍVEL DO ESTRESSE NAS ORGANIZAÇÕES


Certa vez perguntaram ao Dalai Lama: “O que mais te surpreende na humanidade?”
E ele respondeu:

 
“Os homens… Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.”

Focando no valor e importância do bem-estar psicológico dos profissionais, a palestra da Victory Consulting no CONARH 2011 levou o tema: “O custo invisível da saúde mental nas organizações” e contou com a presença da Presidente da Victory, Vera Bejatto, e da psicóloga formada em coaching, com atuação em programas de saúde mental nas organizações, Deborah Toniolo.

A Victory levanta a bandeira de que o melhor é não ficar doente; trabalhar a prevenção. E que os gastos com a saúde mental têm sido altos nas organizações.

Doenças psiquiátricas roubam anos do brasileiro
De acordo com Deborah Toniolo, os transtornos emocionais têm causas multifatoriais, e pessoas estressadas e deprimidas têm 70% e 46% a mais, respectivamente, de gastos com saúde em comparação com indivíduos saudáveis. Ao analisar posições de liderança, 70% dos gestores convivem com altos níveis de estresse e 8% com depressão.

Plugados 24 horas por dia no smartphone
Já que passamos boas horas do nosso dia no trabalho, as mudanças tecnológicas e econômicas no ambiente em que exercemos nossas funções também podem vir a contribuir para o aumento do estresse. O transtorno da ansiedade generalizada causa danos na produtividade, insônia, falta de apetite, entre outros problemas.

Países como Canadá e EUA têm tido altos custos com os problemas gerados pelo estresse. O primeiro gasta, em média, $ 14,4 bilhões, e o segundo, $300 bilhões por ano. O Brasil também apresenta gastos elevados de, aproximadamente, R$ 6 bilhões anualmente.

Isso tudo sem contar os custos indiretos com transtornos mentais causados por turnover, absenteísmo, acidentes de trabalho, conflitos interpessoais e presenteísmo. Déborah mostrou aos congressistas que os fatores externos na empresa também exercem influência para desencadear problemas psicológicos. Veja abaixo alguns deles:

• Fusões e aquisições
• Evoluções tecnológicas
• Chefes tóxicos
• Excesso de informação
• Reestruturações
• Exigências do mercado
• Urgências e prioridades

Ainda há preconceito na hora de procurar um psicólogo ou psiquiatra e os investimentos das empresas em relação à saúde mental dos colaboradores são baixos. Mas é possível, e necessário, fazer com que os profissionais que necessitam de auxílio procurem ajuda profissional.

O trabalho deve englobar desde a prevenção e conscientização em relação ao tema, por meio de estratégias de atuação que incluem palestras, workshops, programas específicos, até plantão com psicólogo, palestras psico-educativas, EAP (employer assistance program), quick massage, entre outras.

Os resultados de cases da Victory Consulting demonstram a efetividade do programa com a diminuição de: consultas,  frequência de internação e participação no custo assistencial de consultas.

É possível ter satisfação e ser saudável no ambiente de trabalho. Assim como afirmou Vera Bejatto: “Como agentes de saúde dentro das organizações, nós temos um papel fundamental”. Temos sempre que ter a consciência de que se não cuidarmos da saúde mental, todo o restante ficará comprometido.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ABERTAS INSCRIÇÕES PARA 180 VAGAS DE ESTÁGIO NA ALCOA


Os interessados em participar do Programa de Estágio Institucional da Alcoa devem ficar atentos. Estão abertas as inscrições para 180 vagas, distribuídas não apenas na unidade de Itapissuma — na Região Metropolitana do Recife —, mas também em São Paulo, Santo André e Sorocaba (SP), São Luís (MA), Juruti (PA), Poços de Caldas (MG) e Tubarão (SC).

O principal objetivo da seleção é identificar talentos que possam ser efetivados no futuro na empresa. Podem participar do processo seletivo universitários de cursos de Exatas e Humanas com formação prevista entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013 — ou entre junho e dezembro de 2012, no caso de estágio em período integral.

Entre os requisitos exigidos aos candidatos, estão conhecimentos em inglês e em informática e disponibilidade para estágio de 18 a 30 horas semanais ou em período integral durante seis meses. O processo de seleção também inclui oportunidades para pessoas com necessidades especiais e conta com etapas de testes on line, dinâmica de grupo, redação e entrevistas.

As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de setembro na internet. O início do estágio acontece em janeiro de 2012. Durante o programa, os estagiários passam por treinamentos, presenciais e à distância, atividades práticas e participação em palestras ministradas pelos líderes da Alcoa. A empresa oferece bolsa-auxílio, seguro-saúde, vale-transporte ou estacionamento e vale-refeição ou refeitório.

A EMPRESA
A Alcoa Alumínio S.A. é subsidiária da Alcoa Inc, líder mundial na produção de alumínio primário, alumínio transformado e alumina. Com atuação em 31 países, a empresa possui 59 mil funcionários e integra pela nona vez consecutiva o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Presente na América Latina e Caribe desde o final da década de 50, a Alcoa conta com cerca de sete mil funcionários na região e possui operações no Brasil, Jamaica e Suriname.

No Brasil, a companhia atua em toda a cadeia produtiva do alumínio, desde a mineração da bauxita até a produção de transformados. A Alcoa possui sete unidades produtivas e três escritórios distribuídos em Pernambuco, no Maranhão, em Minas Gerais, no Pará, em Santa Catarina, em São Paulo e no Distrito Federal. A empresa possui ainda participação acionária em quatro usinas hidrelétricas: Machadinho e Barra Grande na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Serra do Facão em Goiás; e Estreito, entre o Maranhão e Tocantins. Em 2010, a Alcoa registrou faturamento de 1,6 bilhão de dólares no Brasil. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DIA DO ESTAGIÁRIO



O Blog Suposto saber Psi parabeniza a todos aqueles que fazem a diferença.

“Quem aprende hoje, faz melhor amanhã”

Parabéns a todos os estagiários!!!

CRP - SP DÁ CONTINUIDADE AO PROJETO QUE APRESENTA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CONSELHOS AOS ESTUDANTES DE PSICOLOGIA


Estudantes de Psicologia já podem conhecer e compreender o funcionamento do Sistema Conselhos para utilizá-lo de forma adequada em sua profissão.

Os encontros constituem-se um importante momento de orientação profissional onde o estudante é estimulado a conhecer a regulamentação profissional que, de forma prática, rege a Psicologia brasileira, com ênfase no Código de Ética Profissional do Psicólogo. Desta forma espera-se que o futuro profissional se qualifique mais para seu exercício profissional.

Para 2011 os encontros acontecerão nos dias em que teremos o
Videoclube, às sextas-feiras, das 17h00 às 18h30, no Auditório do CRP SP, Rua Arruda Alvim, 89 - São Paulo/SP. As datas coincidem com VideoClube, evento aberto para todos os profissionais, assim, os estudantes que quiserem permanecer e aproveitar mais esta oportunidade, clique aqui e faça sua inscrição para o VideoClube. Não será necessária inscrição prévia para o Encontro. Serão concedidos certificados de participação em ambas as atividades.

Solicitamos aos coordenadores de curso e professores de psicologia que divulguem aos seus alunos esta atividade do CRP SP como uma forma de qualificação para que o futuro profissional possa em sua prática futura atuar com a excelência que a sociedade espera que ele o faça.
Fonte: CRP - SP

GOVERNO REFORÇA DISPOSIÇÃO DE DIALOGAR COM MOVIMENTOS SOCIAIS NO ENCERRAMENTO DA MARCHA DAS MARGARIDAS



O governo atendeu parte da lista de 158 reivindicações apresentadas pelas mulheres trabalhadoras do campo, durante a 4ª Marcha das Margaridas, em Brasília. A presidenta Dilma Rousseff participou do encerramento da manifestação, que reuniu cerca de 45 mil pessoas, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (DF). Em seu discurso, ela disse que o governo está disposto a manter o diálogo com os movimentos sociais rurais, embora não tenha conseguido atender a todas os pedidos. Dilma anunciou recursos para as áreas de saúde e agricultura.

“Quero intensificar o diálogo do governo com vocês. Tenho certeza que esse diálogo é fundamental. Saibam que as críticas e as sugestões são essenciais, bem-vindas e necessárias", discursou a presidenta no evento, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag). "Estarei sempre aberta ao diálogo e podem ter certeza que vocês têm uma 'presidenta margarida.'”

A pauta de reivindicações do movimento já vinha sendo negociada com o governo. Dilma anunciou uma série de medidas que pretende lançar até o final de 2012. Entre elas, a implantação de 16 unidades fluviais de atendimento básico de saúde na Região Norte, que terão um custo estimado de R$ 35 milhões. Além disso, o governo vai instalar dez centros de saúde do trabalhador, que custarão mais de R$ 4 milhões ao ano, e liberar recursos para criação de dez unidades móveis de atendimento para mulheres em situação de emergência em áreas rurais e em florestas.

A presidenta também reafirmou o compromisso do governo em oferecer condições para que a Lei Maria da Penha seja cumprida também na área rural. "Quero reiterar o compromisso do meu governo, e o meu em particular, com o enfrentamento da violência contra as mulheres.”

Ainda de acordo com a presidenta, o governo vai ampliar o percentual de produtos da agricultura familiar na merenda escolar. Ela também anunciou que o crédito de apoio à mulher – linha de financiamento sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário – passou de R$ 2,4 mil para R$ 3 mil.

Fonte: CFP

"A RAZÃO NÃO DÁ CONTA DE TUDO"; EMOÇÕES GERAM SAIAS JUSTAS


A psicanalista Silvia Alexim Nunes, autora do livro "A Psicopatologia da Vida Cotidiana - Como Freud Explica", comenta em entrevista à Livraria da Folha como evitar frequentes situações constrangedoras, como esquecer o nome de um conhecido, pensar uma coisa e falar outra e até tropeços em escadas ou deixar escorregar objetos de suas mãos.

"A razão não dá conta de tudo", afirma. Com isso, a psicanalista quer dizer que em algum momento você vai deixar "escapar" um ato falho, seja ele por conta de raiva, amor ou desejo. Contudo, existem algumas estratégias para tentar fazer a razão prevalecer frente a emoção, e assim passar por menos situações constrangedoras.

Confira.

A Psicopatologia da Vida Cotidiana - Como Freud Explica" (Para ler Freud)
Autora: Silvia Alexim Nunes
Editora: Civilização Brasileira
Páginas: 140
Quanto: R$ 19,90
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da
Livraria da Folha

Fonte: Folha.com

LIVRO: EDUCAÇÃO E PSICANÁLISE DISCUTE CAMINHOS DO CONHECIMENTO



"Educação e Psicanálise" apresenta a relação de duas das três profissões impossíveis a que Freud se referiu em seu famoso ensaio "O Mal-estar na Civilização". A terceira diz respeito a governar.

Bom, mas nem por isso o próprio autor da frase não tenha tentado alcançar méritos com a psicanálise, o que naturalmente desmembrou em teorias no campo da educação e mais timidamente na política.

Por isso, a ideia e o desafio impostos ao autor do livro e psicanalista Rinaldo Voltolini é dos mais instigantes e curiosos. Já faz algum tempo, essa construção de saberes da psicanálise e da educação caminha junta, o que tem rendido bons exercícios e resultados.

As afinidades entre os dois campos do saber são inúmeras, e resumimos aqui apenas para exemplo que ambas trabalham com a linguagem, e dependem muito do sucesso de saber ouvir o que o outro tem a dizer. Isso só para começar, vale destacar.

Há toda uma discussão sobre a iniciação sexual, o papel do aluno e mestre (e ambas as posições merecem muitos estudos), a forma de distribuir o conhecimento entre tantos alunos de uma mesma classe, como lidar com os pais, irmãos, entender os tipos de dificuldades de cada estudante, punições, entre outros.

"Todo esforço de Freud nesse campo pode ser compreendido como sendo o de substituir a pretensão pedagógica de um ideal educativo (qual o melhor modo de educar?) por uma discussão sobre as condições de possibilidade de qualquer educação (o que é necessário acontecer para que haja uma educação?)", escreve Voltolini.

Em pouco mais de 50 páginas, as questões base dos dois campos são apresentadas aos leitores, apontando as principais reflexões a respeito, deixando ao mesmo tempo claro que não existe uma "pedagogia psicanalítica". Há, sim, um encontro de ideias e teorias, que podem muito ajudar no relacionamento e na superação de cada indivíduo frente aos desafios da vida.

"Educação e Psicanálise"
Autor: Rinaldo Voltolini
Editora: Zahar
Páginas: 84
Quanto: R$ 16,00
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo
site da Livraria da Folha

Fonte: Folha.com